quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

contexto


Por que Daniel não foi jogado na fornalha de fogo ardente com seus amigos, afinal, não estavam juntos (Dn 3.1-30)?

O reino de Babilônia era dividido em províncias. Daniel foi nomeado governador sobre todas as províncias e permaneceu na capital do império. Atendendo a um pedido seu, o rei concordou que seus companheiros assumissem cargos políticos importantes no reino e, por isso, separaram-se: “E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negócios da província de Babilônia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas Daniel permaneceu na porta do rei” (Dn 2.49). A imagem do rei Nabucodonosor foi levantada no campo de Dura, distante cerca de dez quilômetros da Babilônia. Tudo indica que Daniel não estava presente ou foi dispensado de ter de demonstrar sua lealdade ao rei devido à sua elevada posição.


Como José, filho de Jacó, conseguiu guardar alimentos durante sete anos e onde? Teria utilizado um método milagroso para conservá-los (Gn 41.1-37)?

Naquela época, os cereais, plantas cujos grãos serviam de base à alimentação, especialmente o trigo, eram a principal fonte do sustento humano. O método de conservação era mediante os recursos naturais: os silos (fossos cavados na terra para depósito e manutenção dos cereais e das forragens verdes) e os celeiros (que permitiam a preservação dos alimentos por um longo período de tempo). A Bíblia narra que José abriu todos os celeiros: “Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José tudo em que havia mantimento, e vendeu aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito” (Gn 41.56). Todavia, não diz nada que houve milagre neste processo de armazenamento, embora o próprio Faraó tivesse reconhecido que em José havia o “espírito de Deus” e que não existia ninguém tão sábio e ajuizado quanto ele: “E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu” (Gn 41.38,39).


O que podemos saber a respeito da epístola escrita à igreja de Laodicéia (Ap 3.14-22)?

Diferentemente das cidades vizinhas de Hierápolis, que possuíam fontes térmicas medicinais (quentes) e Colossos, que se abastecia de água fria da montanha, Laodicéia, apesar de ser uma cidade próspera e rica, recebia seu suprimento de água de uma fonte distante que chegava à cidade por meio de tubos. Em conseqüência disso, a água era morna e pouco potável. Cristo utiliza essa situação e, por analogia, orienta a igreja a abandonar a sua mornidão espiritual. Após um terremoto na região, enquanto outras cidades estavam aceitando a ajuda imperial, o povo de Laodicéia a rejeitou, porque, segundo seus moradores acreditavam, eram ricos e não tinham necessidade de nada: “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”(Ap 3.17).

Essa cidade também era muito conhecida pela sua fabricação de lã macia e preta, por seus vestidos caros feitos desse material, por sua escola de medicina e por um “pó frígio”, do qual se fazia um colírio bem conhecido. Daí a importância do versículo 18: “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas”.

Como podemos ver, há um padrão nas mensagens enviadas a cada uma das igrejas: uma mensagem de louvor; uma mensagem de repreensão; um título simbólico de Cristo, adaptado às necessidades da igreja; uma promessa àqueles que vencem; e uma referência histórica que esclarece um pouco a mensagem. Laodicéia é a única que não recebe elogios, porque era uma igreja “nem quente, nem fria”, chamada de “infiel testemunha”, e para quem Cristo se apresenta como o Amém, a Testemunha fiel e verdadeira.


É verdade que o apóstolo Paulo escreveu três cartas aos coríntios? Qual delas se perdeu? Temos algum versículo bíblico que nos esclareça sobre seu tema ou conteúdo (1Co 5.9-11)?

Paulo visitou pela primeira vez a cidade de Corinto quando de sua segunda viagem missionária: “E depois disto partiu Paulo de Atenas, e chegou a Corinto” (At 18:1). Quando já estava em Éfeso, ouviu falar das desordens cometidas naquela igreja. Supõe-se que, nessa época, tenha feito uma visita apressada à cidade: “Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos” (2Co 12.14). Portanto, a última visita foi feita depois de escrever a segunda carta aos coríntios. A primeira carta, por sua vez, foi escrita quando o apóstolo estava em Éfeso, durante sua terceira viagem missionária, em 55 d.C., aproximadamente.

Podemos supor que houve uma carta anterior que não chegou até nós. Seu conteúdo instruía os crentes daquela cidade a se separarem dos irmãos que praticavam atos imorais: “Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem” (1Co 5.9); fazia um pedido de oferta para os cristãos da Judéia que estavam padecendo necessidades, talvez em virtude das perseguições: “Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia” (1Co 16.1-4); além de tratar de outros assuntos relacionados a problemas na congregação.

Posteriormente, uma família de Corinto visitou Paulo, para informá-lo sobre algumas divisões que estavam surgindo na igreja daquela cidade. Provavelmente, também lhe trouxeram uma carta da igreja fazendo certas perguntas relativas à conduta cristã: “Ora, quanto às coisas que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher” (1Co 7.1). Para corrigir as desordens e responder às perguntas foi que Paulo escreveu aquela que conhecemos como sua primeira epístola aos coríntios.


Há um “capítulo de ouro” no livro do profeta Jeremias? Qual é e por quê?

Jeremias profetizou mensagens de condenação ao povo de Israel, que tinha abandonado a fé. Cobre um período que vai desde o décimo terceiro ano do reinado de Josias até a primeira parte do cativeiro da Babilônia e é um último esforço para salvar Jerusalém do cativeiro babilônico, que acabou acontecendo em, aproximadamente, 600 a.C.

Não há uma ordem cronológica em seus relatos. Algumas mensagens de tempos posteriores aparecem perto do início do livro, enquanto outras, consideradas as primeiras, aparecem no final. Todavia, podemos dizer que seus capítulos estão assim distribuídos:

Cap. 1 – Trata da chamada e da comissão de Jeremias.
Caps. 2-25 – Uma mensagem geral de repreensão à Judá.
Caps. 26-39 – Mensagens detalhadas de exortação, juízo e restauração.
Caps. 40-45 – Mensagens para depois do cativeiro.
Caps. 46-51 – Profecias referentes às nações.
Cap. 52 – Traz um retrospecto do cativeiro de Judá.

O capítulo mais conhecido do livro de Jeremias, o de ouro, e também o mais citado em pregações, é o 18, uma mensagem da casa do oleiro: “A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, dizendo: Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas. Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer. Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jr 18.1-6).

O elemento descritivo desse capítulo nos mostra que o poder de Deus em tratar as nações segundo a sua soberana vontade pode ser simbolizado pela formação dos vasos pelo oleiro. Da mesma forma como o oleiro fazia com o vaso, Deus podia moldar Israel. Se continuassem em sua rebeldia, o Senhor poderia destruí-los como a um vaso; se, porém, demonstrassem arrependimento, Deus poderia tornar a construí-los. Como Israel persistiu em sua apostasia, Deus o rejeitou. Isso está simbolizado pela quebra do vaso.

contexto


O luto judaico

Por Gilson Barbosa

Há quatro momentos de extrema importância na existência de um judeu: nascimento, início da vida adulta, casamento e morte. Entre esses momentos, falaremos sobre o último. Qual é o procedimento do judeu quando morre um de seus patrícios?

Aproveitando o tema norteado pelo Dia de Finados, pretendemos inserir o leitor no contexto do luto judaico tal como se apresenta nas Sagradas Escrituras. Não obstante haver vários significados, podemos definir “luto” como uma “observância de formas de comportamento costumeiras e convencionais que expressam a desolação e o desespero por parte dos parentes do morto no período que se segue ao seu falecimento”.

Hábitos culturais dos enlutados

Na cultura judaica, o morto é tratado com reverência e respeito, por isso, para o judeu, os mínimos detalhes que envolvem o luto não são somente importantes, mas também necessários. Entre vários pormenores, destacamos os seguintes:

Keriá

É representado pelo ato de se rasgar as vestes. Na Bíblia, há relatos diversos sobre esse comportamento. O patriarca Jó, ao saber que seus filhos haviam morrido, “... se levantou, rasgou o seu manto...” (Jó 1.20). Jacó se desesperou ao ser comunicado, por seus filhos, que um animal tinha despedaçado José. Então, diante dessa notícia, sua atitude foi imediata: “... rasgou as suas vestes...” (Gn 37.34). Da mesma maneira, depois de ser informado sobre a morte do rei Saul, “apanhou Davi as suas vestes, e as rasgou...” (2Sm 1.11).

Nesse procedimento, alguns detalhes são importantes. Atualmente, para que não aconteça haver desperdício de roupas, os judeus adotaram o hábito de usar um lenço ou uma fita que substitui as vestes e mantém a simbologia da keriá sem onerar o enlutado.

A posição para que a keriá seja realizada deve ser em pé. Noivos não são obrigados a rasgar as vestes, em período nupcial, caso coincida com a morte de um parente, visto que o casamento é um ato considerado extremamente sagrado para os judeus e não deve sofrer interferência de nenhum motivo de força maior.

Shivá

Há alguns períodos de tempo determinados para que um judeu, vítima da perda de um ente querido, recupere-se de suas tristezas, consiga controlar e adaptar suas emoções à nova fase de sua vida. Os filhos que perderam seus pais observavam o período de um ano completo.

Para outros casos de luto, os mestres judaicos, fazendo uma analogia com as festas da páscoa e do tabernáculo, que duravam sete dias, acharam por bem normalizar a etapa primária de maior intensidade e enquadrá-la dentro dos sete primeiros dias, período conhecido como shivá, que em hebraico significa “sete”.

São duas as passagens bíblicas que os judeus costumam lembrar nessa ocasião: Gênesis 50.10: “Chegando eles, pois, à eira de Atade, que está além do Jordão, fizeram um grande e dolorido pranto; e fez [José e família] a seu pai uma grande lamentação por sete dias”, e Amós 9;10: “E tornarei as vossas festas [duração de sete dias] em luto...”.

Quando o sofrimento da perda era muito intenso, concedia-se, além dos sete dias, mais três semanas de recuperação do luto sofrido. Tudo isso visava liberar o enlutado para que pudesse viver suas lamentações e sofrimentos sem importunações.

Nos sete dias (shivá) ,o enlutado deve sentar no chão e evitar conversas em excesso, como fez Jó e seus amigos: “E assentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande” (Jó 2.13). É importante que o enlutado receba uma visita logo na primeira semana de sofrimento, para que a sua dor da perda seja atenuada. O hábito de se sentar no chão foi substituído pelo hábito de se sentar sobre uma almofada ou sobre um assento bem próximo ao solo.

Cadish

É a oração do enlutado. A pessoa enlutada, ao participar dos serviços de culto nas sinagogas, recita o cadish. Ao pronunciar essa oração, o enlutado, na verdade, manifesta sua fé em Deus em meio à adversidade e, assim, confirma que, independente da situação pela qual está passando, ainda crê em Deus. É uma atitude similar à de Jô, que disse: “Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo os meus caminhos defenderei diante dele” (Jó 13.15).

O objetivo dessa oração é engrandecer e reconhecer a soberania de Deus, apesar dos infortúnios advindos das fatalidades. A oração tem início com a seguinte expressão: “Exaltado e santificado seja o seu grande nome”. Se o falecido não tiver filhos ou parentes, o responsável pela citação do cadish é o encarregado da sinagoga. Ao longo do tempo, adquiriu-se o hábito, por influência do rabi Jacob Israel Emden (1697-1776), de todos os presentes recitarem o cadish juntamente com a pessoa que está de luto.

Lápide sobre a sepultura

Segundo a cultura judaica, as lápides não podem ser ostentosas, feitas com pedras caras. Baseiam-se, para isso, no texto de Salomão, que diz: “O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez” (Pv 22.2), cujo conteúdo remete à igualdade social diante da morte.

O hábito de construir lápides nos túmulos remonta aos dias dos patriarcas hebreus, quando Jacó erigiu uma lápide à sua mulher, Raquel: “E Jacó pôs uma coluna sobre a sua sepultura; esta é a coluna da sepultura de Raquel até o dia de hoje” (Gn 35.20).

A construção de uma lápide é importante, pois simboliza o respeito pelo morto. Tinha a função de evitar que o sacerdote, involuntariamente, mantivesse contato, ainda que por meio do túmulo, com o morto, visto que ao sacerdote era proibido tocá-lo. Além disso, serviria para identificar o local, facilitando sua visualização aos visitantes. Contudo, a decisão de construí-la é livre.

Há, também, o costume de se colocar uma pedra sobre o túmulo do falecido. Sobre esse hábito, é interessante lembrar que o filme A lista de Schindler mostra, em suas cenas finais, vários sobreviventes judeus, salvos durante o holocausto, colocando pedras sobre a lápide de Oscar Schindler. Esse ato demonstra, simbolicamente, o apreço que as pessoas mantêm pelo falecido, o que significa que a sua memória será cuidadosamente lembrada.

Iartseit

É o aniversário da morte. Esta observação anual, geralmente, está atrelada à data de falecimento do ente e não de seu enterro, pois são distintas. Apoiando-se em Provérbios 20.27, o judeu acende uma vela nesse dia, entendendo que a luz e a chama representam a essência humana: “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo o interior até o mais íntimo do ventre”. As velas devem permanecer acesas por um período de 24 horas.

Consideração pelos mortos

Ainda que esses hábitos nos pareçam estranhos, o leitor pôde perceber a consideração e o respeito que os judeus têm para com o falecido. Esperamos que, na próxima oportunidade em que o leitor for comentar alguma passagem bíblica que envolva a morte de algum personagem, recorde-se e considere esses itens culturais, que o ajudarão a se contextualizar ao fato.

Quanto ao nosso comportamento, caso não tenhamos tais procedimentos como questões culturais, devemos, pelo menos, considerá-los curiosos e interessantes e respeitá-los!

contexto


Um discurso ou uma mensagem era pronunciado após a leitura dos profetas (Nebhim).

A recitação do Shemá (Dt 6.4).

A bênção, geralmente impetrada pelo superintendente da sinagoga.

Assim como Jesus “entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga” (Lc 4.16), seus fiéis têm a oportunidade de adorar a Santa Trindade em seus respectivos templos. E devem se alegrar por isso, tal como disse Davi: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1).

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A CADEIRA PONTIFÍCIA DE ELLEN WHITEQUEM SUCEDEU ELLEN WHITE NA IGREJA ADVENTISTA? Esta é a pergunta feita por A.B Christianini em seu livro Subtilez


QUEM SUCEDEU ELLEN WHITE NA IGREJA ADVENTISTA?


Esta é a pergunta feita por A.B Christianini em seu livro Subtilezas do Erro. Tentando refutar a acusação de D.M Canright de que Ellen White chegara ao status de papisa no movimento adventista. Christianini arrazoa dizendo:

“Maldosas imputações lhe são feitas por ignorantes detratores, avultando a que a qualifica de papisa” [...] Bastaria perguntar: após a morte da Sra. White, quem lhe sucedeu no trono pontifício? Outra falsa acusação é a que coloca os seus escritos em pé de igualdade com a Bíblia.”[1]

É claro que ninguém ocupou o cargo de Ellen White nem durante e nem após sua morte. Como poderia? Ela não permitiria de modo algum! Era tão obcecada por este cargo que chegou a declarar certa vez:

“ Minha missão abrange a obra de um profeta, mas não termina aí.” [2]


Sucessoras de Ellen G. White

Mas isso não quer dizer que não houve tentativas...você sabia que outra mulher quase tomou o cargo de Ellen G. White como profetisa?!!!
Poucos adventistas sabem que Ellen White quando estava na Austrália, quase perdeu o seu posto de profeta para uma moça chamada Ana Rice. Muitos administradores influentes já haviam afirmado ter feito o "teste" e estavam convencidos que era uma nova profetisa na Igreja Adventista. As suas mensagens devocionais já eram lidas nas capelas dos colégios Adventistas, mas a sua carreira de profeta entrou em declínio com as cartas de Ellen White, dizendo que não lhe havia sido mostrado que havia outro profeta. [3]

Essa cobiçada pretensão tinha lá seus benefícios, o cargo de profetisa no meio do movimento. Assegurava um tipo de controle sobre os adeptos.

Mais recentemente na década de 80, outra adventista quis dar outro “golpe de Estado” reivindicando o cargo de profetisa e sucessora de Ellen White. Vamos conhecer um pouco desta candidata e suas pretensões. Assim diz o livro “Sonhos e Visões” de Jeanine Sautron:

“A Sra. Jeanine Sautron, De nacionalidade francesa, adventista do sétimo dia de berço, é casada, mãe de três filhos e nasceu eu 1947, na Ilha de Reunião, no Oceano Indico, de propriedade da França, perto de Madagascar.
A Sra. Sautron foi por vários anos membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia de S. Julien, França, localidade perto de Genebra, Suíça. Seu endereço atual é Frandeus 74910, Seyssel, França.
Não obstante desde sua juventude mantivesse uma íntima comunhão com Jesus, somente a partir de 1985, com 38 anos, por ordem de Jesus, começou a divulgar seus Sonhos e Visões em fitas cassete e transcritos.” [4]


Falando sobre os 3 pilares básicos do movimento adventista ela assevera:

“(3) Tem o Espírito de Profecia, que é o próprio Jesus falando a Sua Igreja de Laodicéia, através da Sra. Ellen G. White, de 1844 a 1915, e agora desde 1985, até a volta de Cristo, através da sra. Jeanine Sautron.” [5]

E prossegue:

“Assim como a Sra. Ellen G.White foi a profetisa da Igreja Remanescente nascente e militante, a Sra. Jeanine Sautron é a profetisa da mesma Igreja Remanescente triunfante” [6]

“Nos últimos dias tu és a minha porta-voz: ‘Assim diz o Senhor.’ Tu és aquela sobre quem Eu porei esta responsabilidade.” (ênfase no original) [7]


Como se vê, parece que a cadeira de Ellen White ainda é bem cobiçada no meio adventista!

Seja como for, Ellen White não estava disposta a dividir este cargo com mais ninguém. Na verdade ela não gostava que seus membros tivessem opiniões independentes das dela e de seu marido.

A Manipulação da Mente

Ela de fato não era nem um pouco diferente de seus colegas “profetas” contemporâneos. Um fato interessante é que todo líder de seita não permite que as pessoas tenham pensamentos independentes, isso é interpretado como uma afronta os seus líderes, uma verdadeira subversão.

Os Mórmons e as Testemunhas de Jeová deixam claro através de suas literaturas que os adeptos devem se guiar pela mente de seus profetas. Um líder sectário de nosso tempo chegou a declarar aos seus adeptos: “Eu sou o vosso cérebro”. [8]

Abuso de Autoridade

A sra. White para se impor no movimento usava e abusava de seu cargo de profetisa. Ao que parece não era muito favorável a que outros tivessem seus pontos de vistas em questões doutrinárias.

Diz Dirk Anderson que “Na década de 1850, um casal adventista, Sr. e Sra. Curtis, começou a estudar a questão das carnes imundas e chegaram à conclusão de que comer carnes imundas era errado. A Sra. Curtis queria deixar de comer carne de porco, mas aparentemente pensou que seria prudente consultar primeiro a profetisa de Deus. A Sra. White respondeu ao casal com um mordaz testemunho de seis páginas. Eis aqui parte do que escreveu:
"Se Deus requer que seu povo se abstenha da carne de porco, Ele o convencerá disso. Ele está tão disposto a revelar a seus honestos filhos qual é o seu dever quanto a mostrar a indivíduos sobre os quais não depositou o encargo de sua obra qual é o deles. Se é dever da igreja abster-se da carne de porco, Deus o revelará para mais de dois o três. Ele ensinará a sua igreja qual é o seu dever."
E chega a seguinte conclusão: “O açoite como que a Sra. White tratou a família Curtis leva a especular que ela não era muito inclinada à idéia de que as pessoas chegassem primeiro a suas próprias conclusões teológicas sem a aprovação de Tiago e dela mesma. Isto era insubordinação e teriam que enfrentá-la.”[9]

Certa vez Tiago White intentou deixar o trabalho de publicação o informativo “Revista do Advento e Arauto do Sábado” devido a vários problemas, mas Ellen White não era da mesma opinião, então logo após ter recebido a notícia ela conta a reação que tivera:

“Quando ele saiu da sala para levar a nota a redação, desmaiei”.

No dia seguinte ela impôs seu ponto de vista com uma de suas visões:

“Na manhã seguinte, durante o culto doméstico, caí em visão e fui instruída a respeito do assunto. Vi que meu marido não devia abandonar o jornal...” [10]


Outro caso foi quanto ao sábado. Um jovem adventista do primeiro dia ainda resistia a idéia de guardar o sétimo dia, mas então...:

“Um deles não estava de acordo conosco quanto à verdade do sábado...Ellen se levantou em visão, tomou a Bíblia grande, elevou-a perante o Senhor, e falou fazendo uso dela levando-a até aquele humilde irmão...” [11]

As visões de Ellen White era o arbitro em matéria de fé e doutrina. Veja o que diz certo livro adventista:

“Segundo Ford, ‘Ellen White mudou várias posições doutrinárias’ tais como o horário de início do sábado, o uso da carne de porco, benevolência sistema versus dízimo, o significado da porta fechada, a lei em Gálatas, etc. A concepção de Ellen White acerca de certos pontos das Escrituras de fato mudou, como resultado do estudo da Bíblia e da luz progressiva que ela recebia do Senhor. Vários dos exemplos de Ford são válidos, mas outras não o são. Os próprios escritores bíblicos por vezes encontravam-se em erro quanto a sua teologia, e tinham de ser corrigidos. O mesmo ocorreu com Ellen White. Por vezes ela não compreendia certos ensinos bíblicos até que eles lhe eram apresentados em visão.” [12] (o grifo é nosso)

“Ellen White teve participação no desenvolvimento da doutrina, mas não foi ela quem ‘lançou as bases da fé adventista’...Com suas visões, Ellen apenas confirmou o que já se havia estudado.”


A Profetisa do Óbvio

É interessante notar que a maioria das visões de Ellen White só acontecia após os acontecimentos já estarem estabelecidos ou para sê-lo ainda. Urgi rememorar que ela só teve suas visões do santuário celestial após outros, como Hiram Edson, terem tido a mesma visão sobre o santuário celestial.
Ela só teve sua revelação sobre a verdade do sábado após ter lido um folheto de Joseph Bates sobre o assunto, pois até então não cria na doutrina sabatista.
Ainda um outro pormenor que tem a ver com a questão do sábado. Após o episódio acima descrito ela ainda não praticava de modo correto a guarda do sábado, pois começava guardá-lo às seis horas da tarde. Também seu marido e Joseph Bates era da mesma opinião. Mas após uma reunião onde todos decidiram que o sábado deveria ser guardado do pôr do sol ao pôr do sol ela teve uma visão de que isso era correto.
Ela alega também que Deus lhe revelou que não se deveria comer carne de porco, tomar chá e café. Mas isto só foi ensinado como revelação após ela ter lido vários livros de autores que já tratavam do assunto.


A Profetisa do Plágio [14]

Antes de Ellen White tomar vulto como profetisa dos adventistas, ela teve contato com um pastor batista negro por nome de William Ellis Foy. Foy (c. 1818-1893), norte-americano na faixa dos vinte anos de idade, recebeu diversas visões dramáticas em 1842, vários anos antes daquelas recebidas por Hazen Foss e Ellen Harmon. A primeira (18 de janeiro) durou duas horas e meia, e a segunda (4 de fevereiro) vinte horas e meia!
Pastor batista voluntário de talentos extraordinários, sua primeira visão foi relatada a uma congregação metodista. Depois desta visão, sua pregação, cheia de zelo e vigor, passou a centralizar-se na proximidade do Advento e na preparação para o acontecimento.

O Encontro

Algumas vezes antes de 22 de outubro de 1844, Ellen Harmon ouviu Foy pregar no Salão Beethoven em Portland, Maine. Algumas semanas depois, pouco antes da primeira visão dela em dezembro de 1844, Foy estava presente numa reunião realizada perto de Cape Elizabeth, Maine, durante a qual ela falou da primeira visão. "Quando ela começou, Foy ficou fascinado com o que ela dizia. Deixou-se levar pelo entusiasmo e empolgação que acompanharam a apresentação dela. Ela falou das coisas celestiais – de orientações, luzes, imagens – coisas familiares a Foy. ... Arrebatado pela alegria do momento, ele não pôde mais se conter. De súbito, no meio da apresentação de Ellen, Foy bradou de júbilo, erguendo-se sobre os pés e ‘saltou inflamadamente para baixo e para cima’. Segundo Ellen se lembra: ‘Oh! Ele louvou o Senhor, ele louvou o Senhor.’

Foy – Profeta Verdadeiro?

É interessante que Foy é considerado profeta verdadeiro no meio adventista. Eles tecem comentários sobre ele que não deixam dúvidas quanto a isso:

“William Foy trabalhou como porta-voz de Deus para o movimento do Advento no período do pré-desapontamento, enquanto Ellen White se tornou a profetisa do pós-desapontamento.” – (Delbert Baker, "William Foy, Messenger to the Advent Believers", Adventist Review, 14 de janeiro de 1988.) (destaque nosso)
Até mesmo a própria Ellen White chegou a elogiar seu dom profético.
“Foram notáveis os testemunhos que ele deu.” (Depositários do Patrimônio Literário White, Arquivo Documental 231.)
Há, porém, um detalhe curioso que gostaria de destacar aqui. Se as visões de Foy foram realmente verdadeiras, e os adventistas não duvidam disso, há de se perguntar por que Deus revelaria a foy em uma visão os santos subindo diretamente para o céu após sua morte quando a sra. White diz que isto é doutrina falsa? Foy viu em uma visão a alma sobrevivendo à morte e imediatamente indo para o céu, contrariamente ao que Ellen White dizia lhe ter sido revelada como uma nova luz (Vida e Ensinos, p. 41).
Cabe aqui uma pergunta: qual das revelações é verdadeira sendo que ambos são considerados como profetas autênticos?
Mas voltando ao assunto das visões, não foram só os plágios literários que colocaram em dúvida a originalidade de Ellen White e conseqüentemente sua autoridade como profetisa de Deus como bem documentou o pastor adventista Walter Rea em seu livro “The White Lie”, onde mostra listas intermináveis de plágios. Até mesmo nas visões Ellen White lançou mão deste recurso. Observe no quadro abaixo como as visões de Foy foram copiadas pela sra. White.

William E. Foy
Extraído do livro Experiência Cristã de William E. Foy e o Relato das Duas Visões que Recebeu em 1842, publicado em 1845.
"Então contemplei incontáveis milhões de seres resplandecentes, que vinham trazendo um cartão em sua mão. Esses seres resplandecentes eram nossos guias. Os cartões que eles traziam brilhavam mais que o Sol, e os puseram em nossas mãos, porém não pude ler o nome deles." (Págs. 10-11.)
Havia incontáveis milhões de anjos resplandecentes, cujas asas eram como ouro puro, e cantavam em alta voz, enquanto suas asas clamavam: "Santo". (Pág. 18.)
Atrás do anjo, contemplei incontáveis milhões de carruagens brilhantes. Cada carruagem tinha quatro asas como se fossem de fogo flamejante e um anjo seguia atrás da carruagem. E as asas da carruagem, e as asas do anjo, clamavam a uma só voz, dizendo: "Santo". (Pág. 18)
Então, no meio desse lugar sem limites, uma árvore, cujo tronco era como se fosse de vidro transparente, e os galhos como se fossem de ouro transparente, os quais se estendiam por todo o lugar ilimitado... O fruto parecia cachos de uva em bandejas de ouro puro. (Págs. 14-15.)
Com voz encantadora, o guia me falou e me disse: "Os que comem do fruto dessa árvore já não regressam mais à Terra." (Pág. 15.)
... contra seu peito e segura por sua mão esquerda, trazia o que parecia ser uma trombeta de prata... (Pág. 18.)

Ellen G. White
Extraído do livro Experiência Cristã e Visões da Sra White, publicado em 1851.
Todos os anjos comissionados para visitar a Terra têm sua mão um cartão dourado, que eles apresentam aos anjos que estão às portas da cidade, ao entrar e sair. (Págs. 37-39.)
Em cada lado da carruagem, havia asas, e debaixo dele, rodas. E ao rodar a carruagem para cima, as rodas clamavam "Santo", e, ao moverem-se as asas clamavam "Santo", e a comitiva de santos anjos ao redor da nuvem clamava: "Santo, Santo, Santo, Senhor Deus Todo-poderoso." (Pág. 35.)
Num lado do rio havia o tronco de uma árvore, e outro tronco do outro lado do rio, ambos de ouro puro e transparente... Seus galhos se inclinavam até o lugar onde nós estávamos, e o fruto era glorioso; parecia ouro mesclado com prata. (Pág. 17.)
Pedi a Jesus que me permitisse comer do fruto. Ele me disse: "Agora não. Os que comem do fruto dessa árvore já não regressam mais à Terra... (Págs. 19-20.)
... em sua mão direita havia uma foice afiada; em sua esquerda, uma trombeta de prata. (Pág. 16.)



Objeções

Os adventistas retrucam a acusação de plágio da seguinte maneira:

“Existem algumas questões relativas aos Pearson (John Pearson, Jr., e C. H. Pearson) que publicaram o folheto de Foy, The Christian Experience, e o "Pai" Pearson, mencionado em Life Sketches, págs. 70 e 71 e em Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, pág. 64.

"Pai Pearson", um antigo líder do pequeno grupo dos crentes de Portland, Maine, opunha-se aos que afirmavam estar "prostrados" pelo Espírito de Deus – até que ele e sua família passaram pela "experiência".


Tiago White havia trabalhado com o filho do "Pai" Pearson, John Pearson Júnior, em 1843 e depois disso. John, o filho, juntamente com Joseph Turner, editava Hope of Israel, um periódico do Advento, e publicou o folheto de William Foy em princípios de 1845.

Parece evidente que, se as visões de Ellen Harmon não passassem de cópia das primeiras visões de Foy, os Pearson teriam sido os primeiros a perceber a fraude, especialmente considerando que o Pai Pearson era tão sensível e desconfiado de visões e outras chamadas manifestações do Espírito. O Pai Pearson creu na autenticidade de William e continuou a apoiar solidamente Ellen Harmon.”

Ora, é óbvio que se Pearson havia com sua família passado pela mesma "experiência", ele haveria de aceitar quaisquer destas experiências. Ainda mais de alguém que lhe era chegado como o esposo de Harmon White. Isto de forma alguma é base sólida para defender os plágios que Ellen White fez das primeiras visões de Foy.

Conclusão

Apesar da IASD não aceitar Ellen White como tendo o status de papisa no movimento isto não quer dizer que ela não exerça ou exerceu esta função na igreja. Aliás, a última tentativa de defesa de Christianini quanto aos escritos dela estar em pé de igualdade com a Bíblia é contradito pela própria organização adventista veja:

“Cremos que: ...“Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação para os adventistas do sétimo dia.”...
Negamos que: a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas.” [15]

“Ao passo que, apesar de nós desprezarmos o pensamento dos pioneiros, nós aceitamos como regra de fé a Revelação – Velho Testamento; Novo Testamento e Espírito de Profecia”[16]

"...é óbvio que se Ellen White foi uma profetisa verdadeira, como cremos que ela realmente foi, qualquer tentativa consciente de minar a confiança em suas mensagens proféticas é uma reprovação direta a Deus que a enviou para ser uma voz profética em nosso meio" [17]


Talvez seja por isso que o candidato ao batismo precisa confessar a inspiração de EGW para poder se batizar.

Isso é incrível! A autoridade dos escritos de EGW quanto à inspiração é igual a dos escritores da Bíblia. Isso se parece ou não ao sistema papal?


________________________________________

[1] Subtilezas do Erro, Arnaldo B. Christianini - pág. 38

[2] Orientação Profética no Movimento Adventista, p. 106

[3] informação extraida dos livros de George R. Knight, professor de História da Igreja na Universidade de Andrews

[4] Sonhos e Visões, Jeanine Sautron – pág.4

[5] ibdem

[6] ibdem pág. 5

[7] ibdem

[8] Ensinamentos dos Presidentes da Igreja – Brigham Young, págs. 80

[9] Reforma de Saúde ou Mito de Saúde? Dirk, Anderson

[10] Vida e Ensinos, pág. 140

[11] Ibdem 119

[12] 101 Questões Sobre o Santuário e sobre E. G. White, p. 68,69

[13] Revista Adventista Abril 2001 pág. 10

[14] Dados colhidos no site www.adventistas.com

[15] Revista Adventista, fev. 1984, p. 37

[16] A Sacudidura e os 144.000, pág. 117

[17] Revista Adventista, Dezembro 1999 pág. 40

"Atos Proféticos"


Apesar de alguns evangélicos afirmarem que o Brasil experimenta um grande avivamento, vivemos dias extremamente complicados. Infelizmente a cada dia que passa, eis que surgem retumbante nesta terra tupiniquim devastadoras heresias.

Em Curitiba, um grupo de irmãos, liderado pelo pastor da igreja, entendeu que deveria demarcar seu território com urina, como fazem os leões e lobos. Após beberem muita água para encher bem a bexiga, seguiram para pontos estratégicos da cidade e passaram a URINAR decretando a vitória do Senhor. Numa cidade do norte do Estado do Rio de Janeiro, um pastor resolveu confrontar o “padroeiro” do município. Para tal, ele vestiu-se de branco, colocou uma coroa na cabeça, montou em um cavalo também branco, escreveu na sua coxa rei dos reis e adentrou as portas da cidade dizendo que a partir daquele instante o padroeiro daquele lugar não era mais são Jorge e sim Jesus Cristo.

O Ministério apostólico Libertador de Israel nos mostra outros tipos de atos proféticos:

- Cortar fios ou fitas, simbolizando a destruição de redes de tráfico e crime organizado.
- Quebrar botija, simbolizando a quebra de sistemas mundanos.
- Jogar flechas
- Sentar em torno de uma mesa, simbolizando a restauração familiar.
- Arrancar e plantar árvores, simbolizando retirada dos maus frutos e começo dos bons.
- Enterrar e desenterrar dinheiro, simbolizando arrancar os tesouros escondidos.
- Orar em frente a grandes bancos, ordenando a liberação financeira.
- Ungir em frente a locais de idolatria.
- Fincar estacas demarcando limites para conquista
- Dar sete voltas em torno de locais a serem conquistados.
- Rasgar papéis que simbolizam contratos espirituais.
- Marchas proféticas delimitando territórios.

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Esse povo ensandeceu! Eu não consigo imaginar Paulo e Pedro agindo desta maneira. Sinceramente eu não sei de onde esses caras tiram essas idéias! Ora, isso está mais para macumba do que para Cristianismo. Prezado amigo o evangelho de Cristo é simples (2 Co 11.3,4). Nossa missão é orar e jejuar, amar e estudar a Palavra de Deus, além de anunciar com intrepidez a mensagem da cruz ao mundo perdido (1 Co 1.18,22,23; 2.1-5). Nada além disso!

Sem a menor sombra de dúvidas as praticas litúrgicas dos neopentecostais fazem-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média, onde o misticismo, a “mercantilização” da fé, bem como as manipulações religiosas por parte de pseudo-apóstolos, se mostram presentes. Confesso que não sei aonde vamos parar. Ao ler aberrações como as narradas acima, sinto-me profundamente inquieto com os rumos da igreja brasileira.

Isto posto, faço minhas as palavras do reformador alemão Martinho Lutero:

"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo oque preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir"

O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.

Em tempos difíceis como o nosso precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim conseguiremos corrigir as distorções evangélicas que tanto nos tem feito ruborizar.

Pense nisso!

História da Bruxaria


A bruxaria ressurgiu e intensificou-se na Europa do século X ao XII, quando as heresias dos cátaros trouxeram de volta a crença na influência do demônio, o que favoreceu a interpretação de que a bruxaria era produto do contato com suas forças. Realizaram-se nesse período vários processos contra bruxas, promovidos pelo poder civil. Entretanto, a questão só assumiu aspectos dramáticos a partir do século XIV, quando a igreja implantou os tribunais da Inquisição Católica para reprimir tanto a disseminação das seitas heréticas como a prática de magia e outros comportamentos considerados pecaminosos. Ao dar especial relevo ao problema, a perseguição contribuiu para que ele adquirisse ainda maiores proporções. Nessa época, o fenômeno freqüentemente se caracterizou como manifestação coletiva, de grandes dimensões e profunda repercussão na vida religiosa, no direito penal, nas artes e na literatura.

Daí em diante, à medida que proliferaram os tribunais da Inquisição, os processos aumentaram rapidamente. A acusação sistemática só se verificou na época que é considerada a última fase da Idade Média, o fim do século XV, principalmente após a bula Summis desiderantes affectibus (1484), do papa Inocêncio VIII, e da obra Malleus maleficarum (1487; Martelo das feiticeiras), dos dominicanos Heinrich Kraemer e Johann Sprenger, em que se firmaram as normas do processo inquisitorial contra a feitiçaria.

A época da verdadeira epidemia de bruxas e teóricos do assunto é a dos séculos XVI e XVII, no contexto da Reforma e da Contra-Reforma. Ainda que, como nos outros casos, implicasse a prática da magia, incluía quase sempre a invocação do demônio e a mobilização de seus poderes, o que a associava à concepção do mal na teologia cristã e a tornava um desafio à moralidade religiosa. Apareceram então os grandes sistematizadores da demonologia -- Jean Bodin, autor de De la démonomanie des sorciers (1580; Da demonomania dos feiticeiros), e o jesuíta Martinus Antonius Delrio, autor de Disquisitionum magicarum libri VI (1599; Seis livros de pesquisas sobre magia). Nessa fase, a bruxaria tornou-se tema freqüente na literatura e nas artes plásticas: sobressaíram, por exemplo, Macbeth, uma das mais célebres tragédias de Shakespeare, e as gravuras de Baldung Grien e Jacques Callot.

A perseguição às bruxas foi metódica e violenta no norte da França, no sul e oeste da Alemanha e muito especialmente na Inglaterra e na Escócia, onde houve o maior número de vítimas. Os colonizadores ingleses levaram esse procedimento para a América do Norte, onde, em 1692, ocorreu o famoso processo contra as bruxas de Salem, em Massachusetts.

Em geral, acusava-se de bruxaria mulheres velhas, mas com menor freqüência também jovens e, excepcionalmente, homens. As acusações registradas contra essas pessoas referiam-se a toda espécie de malefícios contra a vida, a saúde e a propriedade: aborto das mulheres, impotência dos homens, doenças humanas ou do gado, catástrofes e temporais. As bruxas eram também denunciadas por pactos com o diabo. Montadas em vassouras, voariam pelos ares e se reuniriam em lugares ermos para celebrar o sabá e entregar-se a orgias. Como cultuariam Satanás, considerava-se que este lhes aparecia como monstro cornudo e sequioso de sacrifícios.

O racionalismo e o espírito científico, que caracterizaram o Iluminismo do fim do século XVII e do século XVIII, contribuíram para o fim desses processos e para que não mais se admitisse perseguição judiciária em casos de superstições populares. O último processo na Inglaterra ocorreu em 1712, e a última fogueira de bruxas na Europa foi acesa em 1782, no cantão suíço de Glarus.

Teorias antropológicas.

O fenômeno histórico da bruxaria suscitou numerosos estudos antropológicos, para os quais a intolerância das autoridades eclesiásticas, tanto católicas como protestantes, não seria razão suficiente para explicar o fenômeno de psicopatologia coletiva que representou a crença na bruxaria. Muitos chegaram a acreditar na ocorrência de uma alucinação mediante a qual, contaminadas pela crença geral, muitas mulheres teriam admitido participar de práticas que nunca realmente exerceram.

Outra corrente interpreta a crença nas bruxas como resquício de antigas religiões autóctones européias, nunca inteiramente desarraigadas pela cristianização, que depois se teria mesclado com doutrinas cristãs sobre o diabo. Uma referência seriam as valquírias da mitologia germânica, que, como as bruxas, voavam pelos ares.

No século XX, essa teoria aperfeiçoou-se nas teses da antropóloga inglesa Margaret Murray, para quem a bruxaria seria resíduo de uma religião pré-histórica, um culto da fertilidade que sobreviveu à cristianização, sobretudo no meio rural e nas populações descendentes de raças submetidas, como os celtas, o que explica a forte divulgação do culto nas ilhas britânicas. O culto teria sido ressuscitado sobretudo em tempos de enfraquecimento da igreja, como aconteceu no período da Reforma, nos séculos XVI e XVII. A teoria de Murray, em seus aspectos principais, é rejeitada hoje pela maior parte dos pesquisadores, que a consideram infundada.

Outro britânico, Hugh R. Trevor-Roper, acentuou que, embora realmente a bruxaria tivesse um substrato folclórico, foi a igreja medieval que o sistematizou e o codificou com o fim de reprimir a heresia e exercer coação sobre os desvios doutrinários, criando com isso um autêntico tratado de demonologia.

Essa mescla de ritos arcaicos, superstições, convulsões políticas e perseguições oficiais, que precisavam de bodes expiatórios, fomentou as alucinações de membros de grupos sociais marginalizados -- talvez com manifestações paranormais -- e a imaginação coletiva. Pelo menos na história da Europa, a bruxaria seria basicamente um significativo reflexo das tensões sociais acumuladas nos séculos que antecederam a modernidade. No interior da Inglaterra e de muitos outros países, porém, a crença na bruxaria, sua prática e numerosos ritos de magia persistem até hoje.

A Geração de 1.914 testemunhas de jeová


A GeraçãoParece que a "nova luz" é cada vez mais nova, e contraditória. Eu concordo que os profetas e os apóstolos também tinham uma revelação progressiva das verdades bíblicas, porém nunca estes profetizaram falsamente, nunca negaram algo que outrora afirmavam, e nunca atribuíram algo que era pensamento meramente humano a Jeová.

O Tempo é o Maior inimigo dos Falsos Profetas.

O Corpo Governante parece estar pisando em ovos. Veja a que ponto chegam as contradições:

"Até se presumirmos que se os jovens de 15 anos teriam suficiente percepção mental para discernir a importância do que aconteceu em 1914, isso ainda faria com que os mais jovens desta geração tivessen quase 70 anos atualmente. Assim, a grande maioria da geração a que Jesus se referia já havia desaparecido na morte. Os restantes atingem a velhice. E, lembre-se, Jesus disse que o fim deste mundo iníquo viria antes de tal geração desaparecer na morte. Isto em si nos informa que não podem ser muitos anos antes de chegar o fim predito." Despertai!, 22/09/1969, p 14-15

Veja que parece que o fim será na década de 70. Será?

Mas a geração, se refere aos bebês nascidos em 1914, ou aos que já tinham certo "discernimento"?

"Assim, tratando-se da aplicação ao nosso tempo, a 'geração', logicamente, não se aplicaria aos bebês nascidos durante a Primeira Guerra Mundial. Aplica-se aos seguidores de Cristo e a outros que puderam observar aquela guerra e as outras coisas ocorridas em cumprimento ao 'sinal' composto indicado por Jesus. Algumas destas pessoas 'de modo algum passarão até' que tenha ocorrido tudo o que Jesus profetizou, inclusive o fim do atual sistema iníquo." A Sentinela, 15/01/1979, p 32

Sim, a geração se refere às pessoas que já percebiam as coisas, ou seja, cerca de 15 anos em 1914. Então, em 1999, estas pessoas têm 100 anos, certo? Mas então o dia está chegando... É melhor arranjar mais tempo, fazendo assim:

"Se Jesus usou a palavra 'geração' nesse sentido, e se aplicarmos a 1914, então os bebês daquela geração têm agora 70 anos ou mais." A Sentinela, 15/11/1984, p 05

Ufa! Agora temos um pouco mais te tempo, pois não mais se refere às pessoas de 15 anos, mas sim aos bebês nascidos em 1914. Mas estes já estão novamente envelhecendo! O que o Corpo Governante poderá fazer para não perder a credibilidade, e ficarem expostas suas falsas profecias? É fácil: É só atribuir as suas próprias especulações aos seguidores, e mudar "um pouquinho" o modo de interpretação. Veja como ficou fácil:

"O povo de Jeová, ansioso de ver o fim deste sistema iníquo, às vezes tem especulado sobre quando irromperia a 'grande tribulação', até mesmo relacionando isso com cálculos sobre a duração da vida duma geração desde 1914. No entanto, 'introduzimos um coração de sabedoria', não por especular sobre quantos anos ou dias constituem uma geração, mas por refletir em como 'contamos os nossos dias' em dal alegre louvor a Jeová. (Salmo 90:12) Em vez de estabelecer uma regra para a medição do tempo, o termo 'geração', conforme usado por Jesus, refere-se principalmente a pessoas contemporâneas de um certo período histórico, com as características indicadoras delas." A Sentinela, 01/11/1995, p. 17

Agora sim o Corpo Governante conseguiu prolongar sua "credibilidade". Atribuiu suas velhas "verdades" às Testemunhas de Jeová, e deu uma desculpa esfarrapada. Assim é que agem os falsos profetas! E o pior não é tudo: O Corpo Governante atribui suas falsas profecias a Jeová!

"A palavra profética de Jeová mediante Cristo Jesus diz: 'Esta geração [de 1914] de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.' (Lucas 21:32) E Jeová, que é a fonte de profecias inspiradas e infalíveis, fará com que as palavras de seu Filho se cumprir num prazo de tempo relativamente curto. - Isaías 46:9, 10; 55:10,11." A Sentinela, 15/11/1984, p. 07

Falsa Profecia usando o nome de Jeova! O que a Bíblia diz sobre isso?

"Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás." Deuteronômio 18:20-22

O Corpo Governante está em uma situação difícil: ou elimina todas as publicações antigas, que evidenciam suas falsas profecias, ou assume que é um falso profeta. É isso que eles chamam de "orientação teocrática"? Será que Deus é que passa tais falsas profecias ao Corpo Governante? Claro que não! Todas as profecias não cumpridas e todas as contradições revelam que a religião do Corpo Governante não passa de pensamentos meramente humanos. Deus não pode ter parte em uma organização que se auto-intitula "canal de comunicação entre Deus e os homens", a qual profetiza falsamente, e mente para encobrir o seu passado.
Parece que a "nova luz" é cada vez mais nova, e contraditória. Eu concordo que os profetas e os apóstolos também tinham uma revelação progressiva das verdades bíblicas, porém nunca estes profetizaram falsamente, nunca negaram algo que outrora afirmavam, e nunca atribuíram algo que era pensamento meramente humano a Jeová.

O Tempo é o Maior inimigo dos Falsos Profetas.

O Corpo Governante parece estar pisando em ovos. Veja a que ponto chegam as contradições:

"Até se presumirmos que se os jovens de 15 anos teriam suficiente percepção mental para discernir a importância do que aconteceu em 1914, isso ainda faria com que os mais jovens desta geração tivessen quase 70 anos atualmente. Assim, a grande maioria da geração a que Jesus se referia já havia desaparecido na morte. Os restantes atingem a velhice. E, lembre-se, Jesus disse que o fim deste mundo iníquo viria antes de tal geração desaparecer na morte. Isto em si nos informa que não podem ser muitos anos antes de chegar o fim predito." Despertai!, 22/09/1969, p 14-15

Veja que parece que o fim será na década de 70. Será?

Mas a geração, se refere aos bebês nascidos em 1914, ou aos que já tinham certo "discernimento"?

"Assim, tratando-se da aplicação ao nosso tempo, a 'geração', logicamente, não se aplicaria aos bebês nascidos durante a Primeira Guerra Mundial. Aplica-se aos seguidores de Cristo e a outros que puderam observar aquela guerra e as outras coisas ocorridas em cumprimento ao 'sinal' composto indicado por Jesus. Algumas destas pessoas 'de modo algum passarão até' que tenha ocorrido tudo o que Jesus profetizou, inclusive o fim do atual sistema iníquo." A Sentinela, 15/01/1979, p 32

Sim, a geração se refere às pessoas que já percebiam as coisas, ou seja, cerca de 15 anos em 1914. Então, em 1999, estas pessoas têm 100 anos, certo? Mas então o dia está chegando... É melhor arranjar mais tempo, fazendo assim:

"Se Jesus usou a palavra 'geração' nesse sentido, e se aplicarmos a 1914, então os bebês daquela geração têm agora 70 anos ou mais." A Sentinela, 15/11/1984, p 05

Ufa! Agora temos um pouco mais te tempo, pois não mais se refere às pessoas de 15 anos, mas sim aos bebês nascidos em 1914. Mas estes já estão novamente envelhecendo! O que o Corpo Governante poderá fazer para não perder a credibilidade, e ficarem expostas suas falsas profecias? É fácil: É só atribuir as suas próprias especulações aos seguidores, e mudar "um pouquinho" o modo de interpretação. Veja como ficou fácil:

"O povo de Jeová, ansioso de ver o fim deste sistema iníquo, às vezes tem especulado sobre quando irromperia a 'grande tribulação', até mesmo relacionando isso com cálculos sobre a duração da vida duma geração desde 1914. No entanto, 'introduzimos um coração de sabedoria', não por especular sobre quantos anos ou dias constituem uma geração, mas por refletir em como 'contamos os nossos dias' em dal alegre louvor a Jeová. (Salmo 90:12) Em vez de estabelecer uma regra para a medição do tempo, o termo 'geração', conforme usado por Jesus, refere-se principalmente a pessoas contemporâneas de um certo período histórico, com as características indicadoras delas." A Sentinela, 01/11/1995, p. 17

Agora sim o Corpo Governante conseguiu prolongar sua "credibilidade". Atribuiu suas velhas "verdades" às Testemunhas de Jeová, e deu uma desculpa esfarrapada. Assim é que agem os falsos profetas! E o pior não é tudo: O Corpo Governante atribui suas falsas profecias a Jeová!

"A palavra profética de Jeová mediante Cristo Jesus diz: 'Esta geração [de 1914] de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.' (Lucas 21:32) E Jeová, que é a fonte de profecias inspiradas e infalíveis, fará com que as palavras de seu Filho se cumprir num prazo de tempo relativamente curto. - Isaías 46:9, 10; 55:10,11." A Sentinela, 15/11/1984, p. 07

Falsa Profecia usando o nome de Jeova! O que a Bíblia diz sobre isso?

"Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás." Deuteronômio 18:20-22

O Corpo Governante está em uma situação difícil: ou elimina todas as publicações antigas, que evidenciam suas falsas profecias, ou assume que é um falso profeta. É isso que eles chamam de "orientação teocrática"? Será que Deus é que passa tais falsas profecias ao Corpo Governante? Claro que não! Todas as profecias não cumpridas e todas as contradições revelam que a religião do Corpo Governante não passa de pensamentos meramente humanos. Deus não pode ter parte em uma organização que se auto-intitula "canal de comunicação entre Deus e os homens", a qual profetiza falsamente, e mente para encobrir o seu passado.
de 1.914

Ex-Adventista conta como saiu da seita


Assim como a minha família, sempre fui um católico-apostólico-romano-relaxado. Nunca dei muita bola para religião. Mais ou menos uns 4 anos atrás, minha esposa passou a ser uma fervorosa e ativa participante da igreja católica. E um dia fomos convidados através de uma amiga(adventista)da minha esposa, para fazermos um curso bíblico. Nosso casamento estava em crise e eu achei que talvez encontrasse ali, a luz no fim do túnel. No começo, tudo parece ser maravilhoso, bonito, e precisamente correto. Tudo começa nas conferências com projeções de lindas paisagens com legendas da letra das músicas sensacionais, e, frequentemente aparece a imagem de Jesus, onde muitas vezes Ele aparece com os braços estendidos, lhe convidando para entrar na cidade santa, e etc. aquilo realmente mexe com você por dentro, principalmente quando estamos com problemas sentimentais e, ou de família. Depois entra a figura do pastor; um homem com boa aparência, de terno e gravata, bem educado, desembaraçado, com boa oratória, muito convincente. Ele fala do amor de Deus, de Jesus, das bênçãos, das histórias bíblicas, aos poucos, você se convence que aquela realmente é a única igreja correta. Eles são muitos talentosos, devo admitir. Aliás, eu não quero dizer e nunca disse, que a igreja adventista só fornece ensinamentos errados; não, não.assim como em outras igrejas, há ensinamentos e trabalhos muito bons por parte dessa igreja. O problema é que eles misturam: verdades e meias-verdades com ensinamentos anti-Bíblicos. Eles misturam tudo, distorcem interpretações, batem bem num liquidificador imaginário e despejam tudo dentro da sua cabeça, então fecham e lacram. Pronto; sua mente foi alugada por uma maneira de pensar e interpretar, que condena todas as outras maneiras de análise e interpretação; Sendo a adventista, a única, a irrefutável, a infalível, a exclusiva e verdadeira interpretação da bíblia. E falando em interpretação Bíblica , já ouvi muitos adventistas dizerem que a interpretação bíblica, é como uma conta. quando uma conta começa errada, terminará errada e etc. Aparentemente, tudo realmente parece que se encaixa corretamente. Mas é uma interpretação baseada em outra interpretação equivocada. Vou explicar melhor com um exemplo: vamos supor, que um pai, professor de matemática, quer ver como o filho da 5ª série, está nesta matéria, e lhe dá um pedaço de papel com a conta de dividir. O filho com muita pressa, vai para o quarto, passa a conta à limpo em seu caderno e se empenha com vontade, pois não quer decepcionar seu pai, que é mestre. Pouco tempo depois, ele volta com a conta feita passo a passo em seu caderno e mostra para o pai. O homem então diz: - Êi, acho que temos um engano aqui, isso não está certo, você... - Não pai! Por favor não diga nada, disse o garoto, interrompendo o pai - eu vou achar o erro. Assim, o jovem voltou para o quarto, conferiu a conta com calma, e voltou ao seu pai, que lhe disse: - filho, não é nada disso, esta conta não é... -...Não é assim, eu sei, eu sei, não,não pai; não diga, não diga nada, eu vou achar o erro. E rapidamente voltou ao quarto. Algum tempo depois, o filho volta novamente, agora cabisbaixo, desanimado e diz ao pai: - refiz a conta toda, tirei a prova real duas vezes e o resultado foi o mesmo. Acho que não sou tão bom como você em matemática. Posso usar sua calculadora para saber realmente a resposta certa? O pai nada falou, apenas entregou a calculadora, e ficou olhando. O garoto fez a conta e disse espantado ao pai: - Veja pai, eu não errei, eu não errei; mas então... o que estava errado? Então lhe respondeu o pai: - sua conta está certa meu filho, mas esta não foi a conta que lhe entreguei. Era para dividir 2800 para 83, e você na pressa, passou à limpo 2800 dividido para 88. O texto acima, ilustra bem a questão de interpretações, baseadas em equivocadas outras interpretações. Muitas vezes a Bíblia nos mostra “83” mas muitos vêem “88”. Se procurarmos erros na “conta”, talvez nunca acharemos. Precisamos verificar se os dados da “conta” estão corretos. Eu fui adventista e sei o que estou falando; é como se colocassem um “chip” na sua mente e quando você lê a bíblia, o chip é acionado e você só consegue interpretar as escrituras dentro da interpretação adventista Até confesso que cheguei a ter repugnância da igreja católica, quando via uma...e o pior, é que acontece bem como um outro internauta ex-adventista escreveu em um certo site: “o adventismo nos leva a um orgulho...” É...um orgulho muito feio e prejudicial. O camarada pensa mais ou menos assim: “eu sou advt, integrante da única igreja verdadeira de Jesus, a única que sabe e que tem a verdade...os outros, coitados, não sabem de nada, estão enganados”. Mal sabia eu, que é o adventismo, uma grande fonte de enganos. Eles te colocam contra a parede: ensinam que após você saber a “verdade”, você tem que decidir, ou segue a “verdade”(o adventismo) ou então...voçe está perdido, pois agora você que sabe a “verdade”, não pode deixar de cumpri-la e de segui-la, pois não existe outro caminho ou outra igreja correta, só o adventismo. Agradeço à Deus por ter me aberto os olhos, após muita pesquisas e análises confirmei realmente que eu era antes um filho da escrava... agora sou filho da livre!! (Internauta ex-adventista)

Que Significa Ter Mente aberta?


"A pessoa de mente aberta está isenta dos laços do preconceito, que certo dicionário define como: 'Conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida . . . julgamento ou opinião formada sem levar em conta o fato que os conteste; prejuízo.'

Faz parte necessariamente da vida fazer decisões e formular juízos. Mas as decisões feitas 'sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos' e juízos formulados de forma 'preconcebida . . . sem levar em conta o fato que os conteste' são evidências duma mente fechada.

Ter mente aberta, por outro lado, significa ser receptivo a novas informações e idéias. Significa dispor-se a examinar e avaliar informações sem atitude preconceituosa. Por reter o que vale a pena e rejeitar o que não vale, podemos chegar a conclusões definitivas numa base sólida, e ainda deixar nossa mente aberta para posterior revisão, caso dados adicionais se tornem disponíveis no futuro. Quem pensa já ter aprendido tudo pode estar certo de que tal atitude o impedirá de aprender mais."

(...) "A mente fechada talvez revele falta de interesse no assunto, ou relutância em examinar a questão. Com efeito, poderia ser até sinal de incerteza ou de dúvida. Para exemplificar, se não pudermos defender nossos conceitos religiosos, talvez verifiquemos que atacamos implacavelmente os que questionam nossas crenças, não com argumentos lógicos, mas com termos depreciativos ou com insinuações. Isto sabe a preconceito e a uma mente fechada."

Antes de entrar para os mórmons...


Antes de entrar para os mórmons...
Se o leitor está a investigar o Mormonismo ("Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias" ou "Igreja mórmon"), provavelmente está a estudar em reuniões privadas em sua casa, com missionários dessa igreja. Eis alguns aspectos chave que talvez lhe tenham dito:

O Mormonismo começou quando Joseph Smith, um jovem da zona oeste de Nova Iorque, foi incitado por um revivalismo cristão que ocorreu no local onde ele vivia em 1820 a orar a Deus por orientação para saber qual das igrejas era a verdadeira. Em resposta às suas orações, ele foi visitado por Deus o Pai e Deus o Filho, dois seres separados, que lhe disseram que não se devia juntar a nenhuma igreja porque todas as igrejas existentes nesse tempo eram falsas, e ele, Joseph, geraria a igreja verdadeira. Este acontecimento é chamado "A Primeira Visão."

Em 1823 Joseph teve outra visita celestial, na qual um anjo chamado Moroni lhe contou a respeito de uma história sagrada escrita por hebreus da antiguidade na América, gravada num dialecto egípcio em tabuinhas de ouro e enterradas num monte próximo. Joseph foi informado que continham a história dos povos da América da antiguidade, e que Joseph seria o instrumento usado para trazer este registo ao conhecimento do mundo. Joseph obteve estas placas de ouro do anjo em 1827 e traduziu-as para inglês através do espírito de Deus e do uso de um instrumento sagrado que acompanhava as placas, chamado "Urim e Tumim." A tradução foi publicada em 1830 como The Book of Mormon [O Livro de Mórmon].


História das religiões


A História das Religiões é uma ciência humana para o estudo das religiões, ou melhor conjuntos de práticas e crenças, ritos e mitos. Essa disciplina fez sua aparição em universidades oficiais, na segunda metade do século XIX, no desenvolvimento das ideias seculares , o debate sobre a separação entre a Igreja e o Estado e do desenvolvimento das ciências sociais.

História

O exercício da história das religiões tem sido sempre comparativo. Em tempos antigos, já desde Heródoto, os gregos observaram os curiosos costumes e tradições dos outros povos(os egípcios, persas, judeus) para a posição de si. Plutarco, no primeiro século de nossa era, nos deu uma série de obras que poderiam ser chamados mitologia comparativa. Posteriormente, os Padres da Igreja, que irão comparar as diferentes religiões (e para forjar o conceito de paganismo) para explicar o surgimento e a superioridade do cristianismo. Trata-se dos conceitos descritos neste quadro feito pelos Padres da Igreja (por exemplo, Daylight, imitação ou mal), que servirá para explicar, após a descoberta do novo mundo, o estranho hábito destes índios se reunirem aí e que se assemelham aos dos pagãos antes do cristianismo. A comparação será, então, jogada em três níveis: o Velho, e os selvagens. Assim, a "História apologética" do dominicano Bartolomeu de las Casas (século XVI) e "As formas hábitos silvestres dos americanos, em comparação com os primeiros dias", do jesuíta Joseph François Lafitau (século XVIII). Estamos ainda em uma apologética. A história das religiões está crescendo a partir do lado do cristianismo em relação a outras religiões.

No século XIX, no final do processo lançado pela deconfessionalização dos filósofos do Iluminismo, a história da religião vai lentamente se tornar uma verdadeira disciplina científica, livre do jugo da religião, justamente, a fim de melhorar seu objeto de estudo. A história das religiões é diferente, em primeiro lugar, das disciplinas teológicas, mesmo que cresça também uma profunda revisão das suas tradições. Será marcada pela Estudos Orientais, questões, incluindo a descoberta do sânscrito, crítica bíblica (Ernest Renan), mas também e sobretudo pela antropologia anglo-saxônica (Robertson Smith, Edward Tylor, James George Frazer) e da escola sociológica francesa (Emile Durkheim, Marcel Mauss, Henri Hubert).

No século XX, a história das religiões será influenciada por abordagens psicológicas (Sigmund Freud, Carl Gustav Jung, Karol Kérény), fenomenológica (Rudolf Otto, Mircea Eliade), ou a figura da mitologia comparativa (Georges Dumezil) ou em antropologia social (Claude Lévi-Strauss).

Hoje em dia, muitas associações e organizações incluem especialistas em diferentes campos da história das religiões. Diferentes abordagens, a partir de uma escola para outra ainda são praticadas, mas o exercício da comparação e perspectiva histórico-antropológica são mais frequentemente requeridas.

A importância da teologia na apologética

Já há algum tempo, o renomado apologista Jan Karel Van Baalen, em sua importante obra, O caos das seitas, nos alertou acerca de um problema que a igreja evangélica no mundo vem enfrentando. Notadamente, Van Baalen ressalta o desconhecimento das doutrinas bíblicas fundamentais por parte dos cristãos em contraposição ao empenho incansável dos adeptos das seitas no estudo metódico de suas doutrinas e também das doutrinas daqueles a quem pretendem convencer. Todo aquele que já teve a experiência de dialogar com um sectário pôde perceber que ele domina os fundamentos de sua crença, e também a doutrina dos divergentes. Raramente esse quadro é pintado de outra forma.

Confirmando os apontamentos de Van Baalen, verificamos que muitos membros de nossas igrejas se esquivam da abordagem aos adeptos de seitas pela admitida incompetência de dialogar com eles, a fim de ganhá-los para Cristo. Paulo, entretanto, observou a importância do estudo bíblico quando recomendou: “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes”(Tt 1.9; grifo do autor).

A importância da teologia na apologética